
A calvície feminina frontal, embora menos conhecida do que a masculina, é uma condição real, comum e tratável. E quanto mais cedo for diagnosticada, maiores são as chances de recuperação dos fios e restauração da autoestima.
A queda de cabelo sempre causa incômodo, mas quando ela começa pela linha da testa, afetando diretamente a moldura do rosto, o impacto costuma ser ainda mais sensível.
E por isso, vamos entender o que é a calvície frontal feminina, o que pode causar essa rarefação específica dos fios e quais são os tratamentos mais eficazes. Tudo isso com base em evidências e na experiência de um especialista em restauração capilar.
O que é calvície feminina frontal?
A calvície frontal feminina é um tipo de rarefação capilar que atinge a região da testa, formando as chamadas “entradas” ou deixando a linha do cabelo mais rala e irregular.
Diferentemente da calvície masculina, que tende a provocar áreas calvas mais extensas, a versão feminina costuma evoluir de forma difusa e gradual.
Essa condição é geralmente um subtipo da alopécia androgenética, um distúrbio que causa o afinamento progressivo dos fios devido à ação dos hormônios androgênicos.
No caso das mulheres, os sinais podem ser mais sutis, mas nem por isso menos impactantes.
Outros tipos de alopécia
- Alopécia areata: também é chamada de alopécia autoimune, por ser desencadeada por transtornos que afetam o sistema imunológico, assim como transtornos emocionais. Pode gerar falhas no cabelo, assim como afetar todo o couro cabeludo, inclusive, outras áreas do corpo;
- Eflúvio telógeno: pode afetar todo o couro cabeludo, já que influencia no ciclo de vida capilar, prolongando a queda. Os fatores desencadeantes ocorrem entre 1 e 3 meses antes da queda efetiva, que podem ser doenças crônicas, estresse, hormônios, deficiência nutricional e alguns medicamentos;
- Alopécia cicatricial: a perda de cabelos ocorre devido aos danos permanentes nos folículos capilares, que formam cicatrizes no couro cabeludo. Ela é causada por queimaduras, lesões traumáticas, infecções bacterianas ou fúngicas e condições inflamatórias da pele.

E para diagnosticar o tipo de alopécia corretamente, é necessário consultar um médico ou dermatologista com especialização em tratamentos e transplantes capilares.
Principais causas da calvície feminina frontal
A calvície feminina frontal pode ser provocada por diferentes fatores, sendo os principais:
Predisposição genética e hormônios
A alopécia androgenética é a causa mais comum. Nas mulheres, pode estar associada a outros sinais de desequilíbrio hormonal, como acne, irregularidade menstrual, excesso de pelos no corpo e sobrepeso.
Menopausa e alterações hormonais
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, até 50% das mulheres acima de 50 anos apresentam algum grau de alopécia, especialmente após a menopausa, quando os níveis hormonais mudam drasticamente.
Doenças e infecções virais
Condições como dengue e Covid-19 podem desencadear queda capilar acentuada nas semanas ou meses seguintes à infecção. Isso acontece por conta do estresse inflamatório e metabólico sofrido pelo organismo durante essas doenças.
Estresse e fatores emocionais
O estresse físico ou psicológico também pode precipitar a queda dos fios, inclusive na linha frontal, por alterar o ciclo capilar normal.
Uso excessivo de química ou tração capilar
Alisamentos, colorações, penteados muito presos e alongamentos também podem contribuir para a calvície frontal feminina ao danificar o couro cabeludo e os folículos.

Como identificar os primeiros sinais da calvície frontal feminina?
Identificar precocemente os sinais da calvície feminina frontal é essencial para conter sua progressão.
Os principais sintomas incluem:
- Afinamento dos fios na linha da testa;
- Redução do volume capilar nas entradas;
- Aumento da visibilidade do couro cabeludo;
- Fios mais finos e frágeis nesta região;
- Queda acentuada ao pentear ou lavar os cabelos.
Ao notar essas alterações, o ideal é buscar avaliação com um médico especializado em saúde capilar. O diagnóstico precoce é a chave para o sucesso do tratamento.
Calvície feminina frontal: tratamento corrige o problema
Felizmente a calvície feminina frontal tem tratamento, e as abordagens atuais são cada vez mais avançadas e personalizadas.
Conheça os principais tipos de tratamento para queda de cabelo feminino, realizados por especialistas da área:
Tratamento clínico
O tratamento ajuda nas condições inflamatórias no couro cabeludo, melhorando a qualidade dos fios. Isso ocorre por meio da recuperação da haste do fio e em sua reestruturação.
Aqui, é possível adaptar a abordagem para atender diferentes necessidades. Geralmente, este tratamento ajuda na calvície feminina frontal e ainda oferece mais benefícios para cabelos ressecados, danificados por processos químicos ou afetados por inflamações na região do couro cabeludo.
Medicamentos
Os medicamentos estimulam o fio a permanecer em fase de crescimento e inibem a progressão da calvície frontal feminina.
Apesar de seguras, quando utilizadas de maneira correta, essas medicações devem ser sempre avaliadas e prescritas por um médico especialista, para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
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Terapia celular
A terapia celular é uma abordagem inovadora, que consiste na coleta de uma amostra do tecido cabeludo, com folículos capilares saudáveis, para criar um solução de solução de células germinativas.
O médico especializado aplica as células na área que está sofrendo com a queda de cabelo. Dessa forma, as células capilares recebem os estímulos para retornarem o funcionamento normal do metabolismo.
Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP)
A microinfusão de medicamentos é um tratamento para queda de cabelos que utiliza uma técnica avançada da medicina capilar.
Aplica-se uma quantidade concentrada de medicamentos diretamente no couro cabeludo, com o auxílio de microagulhas automatizadas. Geralmente, precisa-se realizar várias sessões para promover um resultado satisfatório.
O médico especializado configura o aparelho para realizar microperfurações na profundidade e quantidade necessárias. Com isso, estimula-se os fios capilares com maior intensidade, minimizando os sinais da calvície feminina frontal.
Intradermoterapia
A intradermoterapia capilar também é uma técnica inovadora, que baseia-se no mesmo conceito que a MMP, contudo, não é necessário realizar microperfurações.
Aqui, a abordagem consiste na aplicação direta de medicamentos no couro cabeludo, com o auxílio de um dispositivo vibratório, que também ajuda a minimizar o desconforto.
O médico aplica os medicamentos em altas concentrações para estimular o crescimento capilar e controlar a queda de cabelo.
Laser
A terapia com laser é um tratamento que utiliza feixes de luz que formam microcolunas de calor no couro cabeludo. Com os lasers, são aplicados e liberados fatores de crescimento para estimular as células capilares.
Isso faz com que as células permaneçam por um tempo prolongado na fase de crescimento. Com isso, os fios crescem mais espessos, melhorando a densidade do cabelo na área.
Low-Level Light Therapy (LLLT)
A terapia com luz de baixo nível é uma abordagem que utiliza energia luminosa para estimular as células dos folículos capilares. O foco é atingir a matriz dos fios, que encontra-se dentro do bulbo capilar.
O estímulo promove a proliferação das células capilares e prolonga a fase de crescimento do cabelo. Dessa forma, os fios crescem mais grossos e saudáveis.
Além disso, pode-se combinar a LLLT com outros tratamentos capilares, para potencializar os resultados. É necessário realizar mais de uma sessão.
Todos esses tratamentos têm indicação específica e devem ser definidos após uma avaliação médica criteriosa.

E quando os fios não voltam? O papel do transplante capilar
Nos casos em que a calvície feminina frontal causou danos irreversíveis ao folículo, o transplante capilar pode ser a solução mais eficaz.
Esse procedimento cirúrgico consiste na transferência de folículos saudáveis, geralmente da parte de trás da cabeça, para a área afetada. O resultado final é natural, duradouro e aparece progressivamente entre 6 e 12 meses após a cirurgia.
É uma opção segura e moderna, indicada quando outros tratamentos já não oferecem a resposta esperada.
Como disfarçar a calvície feminina frontal enquanto trata?
Enquanto os tratamentos fazem efeito, é possível adotar algumas estratégias para disfarçar a calvície frontal feminina e recuperar a confiança:
- Aposte em penteados que trazem volume para a frente;
- Use sprays de preenchimento ou maquiagem capilar temporária;
- Acessórios como tiaras, lenços e faixas podem ser aliados elegantes;
- Evite prender os cabelos com muita força, pois isso pode piorar a queda.
Lembre-se: disfarçar é uma solução temporária, tratar é o que realmente faz diferença no longo prazo.
Onde fazer tratamento eficaz para calvície feminina frontal?

O tratamento eficaz da calvície feminina frontal começa pela escolha de um profissional capacitado.
Um médico com experiência em saúde capilar vai conduzir o diagnóstico preciso, escolher o protocolo mais adequado e acompanhar os resultados de perto.
Com o avanço da medicina capilar, é possível recuperar não só os fios, mas também a autoestima, a feminilidade e o bem-estar. Conheça os médicos aqui da Clínica Pereira Medical
Dr. João Carlos Pereira
O dermatologista Dr. João Carlos Pereira é especializado em dermatologia estética, cirurgia dermatológica e cosmiatria, uma referência na área de transplantes.
Ao longo de sua carreira acompanhou o desenvolvimento de todas as técnicas conhecidas e já realizou mais de 17 mil procedimentos, promovendo resultados muito satisfatórios, tanto que 83% de seus pacientes são oriundos de indicações de outros pacientes.
Atualmente é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e International Society of Hair Restoration Surgery.
Dr. João Pedro C. Pereira
Já seu filho, Dr. João Pedro C. Pereira, é um dermatologista especializado em tricologia, oferecendo tanto tratamentos clínicos quanto cirúrgicos para diversos tipos de queda de cabelo.
Hoje, é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar e da International Society of Hair Restoration Surgery.
Ambos estão sempre atualizados com as mais modernas tecnologias e técnicas da área, participando ativamente dos principais congressos mundiais.
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